Bolsas europeias em alta, a antecipar segundo corte da taxa diretora do BCE

As principais bolsas europeias estavam hoje em alta, a antecipar um segundo corte consecutivo da taxa de juro de referência do Banco Central Europeu (BCE).

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Lusa
17/10/2024 08:53 ‧ 17/10/2024 por Lusa

Economia

Bolsas

Às 08h45 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a avançar 0,15% para 520,40 pontos.

 

As bolsas de Paris e Frankfurt subiam 0,54% e 0,55%, enquanto as de Madrid e Milão se valorizavam 0,13% e 0,73%, respetivamente.

Londres era a exceção, já que recuava 0,04%.

A bolsa de Lisboa invertia a tendência da abertura e às 08:45 o principal índice, o PSI, baixava 0,06% para 6.746,52 pontos.

Analistas da Link Securities citados pela Efe, que esperavam uma abertura cautelosa na Europa, consideram que a reação dos investidores ao que o BCE "faz e diz" e a análise dos números das vendas a retalho nos EUA vão ser os fatores que determinarão hoje a tendência de fecho das bolsas.

Do outro lado do Atlântico, Wall Street também terminou a verde na quarta-feira, impulsionada pelos resultados trimestrais positivos de grandes empresas como a Morgan Stanley e a United Airlines.

O Dow Jones terminou a subir 0,79% para 43.077,70 pontos, um novo máximo desde que foi criado em 1896, e o Nasdaq a avançar 0,28% para 18.367,08 pontos, contra o máximo de 18.647,45 pontos verificado em 10 de julho.

Apesar disso, na Ásia, os principais mercados registaram perdas generalizadas, num dia em que a China anunciou novas medidas, desta vez relativas ao mercado imobiliário.

O barril de petróleo Brent para entrega em dezembro abriu hoje em baixa, a cotar-se a 74,15 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, contra 74,22 dólares na quarta-feira.

Os juros da obrigação a 10 anos da Alemanha, considerada a mais segura da Europa, avançavam para 2,207%, face a 2,183% na sessão anterior.

A nível cambial, o euro abriu em baixa, a cotar-se a 1,0852 dólares no mercado de câmbios de Frankfurt, contra 1,0868 dólares na quarta-feira.

Leia Também: Juros da dívida de Portugal sobem a dois, a cinco e a 10 anos

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