O crude do Mar do Norte, de referência na Europa, fechou a sessão no Intercontinental Exchange a cotar 1,39 dólares abaixo dos 74,45 com que encerrou as transações na quinta-feira.
Com a desvalorização de hoje, o Brent acaba a semana em perda de sete por cento, a maior descida semanal desde o início de setembro, no dia em que se soube que a economia chinesa cresceu no terceiro trimestre ao ritmo mais lento desde 2023.
Estas estatísticas do maior importador de petróleo do mundo, aumentaram os receios dos investidores sobre o arrefecimento da economia asiática, em particular sobre a sua procura de petróleo, apesar das medidas que visavam impulsionar a economia tomadas recentemente.
Justamente, a preocupação com a economia chinesa levou a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e a Agência Internacional de Energia a rever esta semana em baixa as suas previsões sobre o crescimento da procura de petróleo em 2024 e 2025.
Os investidores também estão muito atentos à situação no Médio Oriente, em particular depois das declarações do presidente dos EUA, Joe Biden, em Berlim, a revelar que tinha conhecimento de como e quanto Israel vai responder aos ataques iranianos.
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