Este encerramento temporário, que foi antecipado pelo jornal El Confidencial, não significa que a empresa vá abandonar o mercado no país do Norte de África, acrescentaram as mesmas fontes.
A falta de agilidade no processamento das licenças de importação para renovar os 'stocks' nas suas lojas terá levado à decisão de parar temporariamente a atividade da empresa.
A Inditex não forneceu mais pormenores sobre esta decisão, nem sobre o número exato de lojas encerradas, nem sobre a sua localização geográfica no país africano.
Os problemas operacionais mencionados pela empresa dificultaram, acrescentaram as fontes acima referidas, a entrada dos seus produtos no mercado argelino.
As lojas que permaneceram abertas na Argélia conseguiram manter "operações normais", acrescentaram.
A multinacional têxtil descartou à EFE que estes encerramentos temporários resultem numa venda do negócio, como aconteceu no mercado russo.
As operações comerciais da Inditex na Argélia estão nas mãos do grupo libanês Azadaea (do grupo Daher), com sede nos Emirados Árabes Unidos. Este mesmo grupo explora igualmente as marcas da empresa noutros países de África e do Médio Oriente.
A Inditex fechou um acordo com a Daher no final de 2022 para a transferência na Rússia da maior parte das instalações ocupadas até agora pelas suas lojas.
Em meados de 2013, o grupo galego abriu a sua primeira Zara na capital argelina, com 5.000 metros quadrados de superfície no centro comercial Bab Ezzouar.
Esta não é a primeira vez que a Inditex se vê obrigada a encerrar temporariamente lojas no estrangeiro. Basta recordar os casos da Ucrânia ou de Israel. Em ambos os países, a guerra ou os conflitos territoriais obrigaram a uma cessação temporária da atividade comercial.
A multinacional têxtil, que inclui as marcas Zara, Pull & Bear e Massimo Dutti, apresentará os resultados do terceiro trimestre na próxima quarta-feira.
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