Num comunicado, a empresa revelou que o lucro líquido aumentou 122,5% para 34,5 biliões de wons (22,8 mil milhões de euros) no ano passado.
Já o lucro operacional da Samsung, sediada em Suwon (a sul de Seul), cresceu quase cinco vezes em 2024, atingindo cerca de 32,7 biliões de wons (21,6 mil milhões de euros).
Ainda assim, o lucro operacional da Samsung caiu no último trimestre, devido a "condições desfavoráveis de mercado, particularmente para produtos informáticos, e um aumento nos gastos, particularmente em investigação e desenvolvimento".
O EBITDA (sigla em inglês para resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) foi de 37,5 biliões de wons (24,8 mil milhões de euros), um aumento de 240,9%.
A empresa é a principal subsidiária do gigante sul-coreano Samsung Group, de longe o maior dos conglomerados familiares que dominam os negócios na quarta maior economia da Ásia.
As vendas aumentaram 16,2%, para 300,9 biliões de wons (199,1 mil milhões de euros), a segunda maior marca para a tecnológica, atrás do recorde alcançado em 2022.
Os números ficaram acima das expectativas dos analistas, que esperavam que a desaceleração na procura de chips afetasse mais a Samsung.
A gigante tecnológica é uma das maiores produtoras de semicondutores do mundo, que são agora utilizados numa vasta gama de aplicações, desde eletrodomésticos a telemóveis, carros e armas.
A Samsung é também uma das poucas no mundo a fabricar chips de memória de alta largura de banda, utilizados principalmente em sistemas de inteligência artificial.
Os dados surgem numa altura marcada pelos atrasos da Samsung em obter a aprovação do gigante norte-americano Nvidia para a conceção de chips de memória de alta largura de banda para inteligência artificial.
A empresa, a maior fabricante mundial de chips de memória, emitiu em outubro um raro pedido de desculpas, reconhecendo que estava a enfrentar uma crise.
Em 08 de janeiro, a Samsung tinha antecipado um lucro operacional de 32,72 biliões de wons (cerca de 22 mil milhões de euros) em 2024, quatro vezes maior do que no ano anterior, ancorado na procura de semicondutores.
O maior fabricante mundial de chips de memória disse em comunicado que investiu um recorde de 35 biliões de wons (23,2 mil milhões de euros) em investigação e desenvolvimento ao longo de 2024.
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