Os trabalhadores já tinham marcado uma greve no início de janeiro, mas acabaram por suspendê-la após a empresa ter mostrado abertura para negociação.
Decidiram agora retomar a paralisação, que se realizará por três dias consecutivos, a partir das 0:00h da próxima segunda-feira, dia 10 de fevereiro, devido à falta de resposta às exigências salariais.
As negociações com a empresa, ocorridas após a suspensão da greve em janeiro, já permitiram a "correção da escala de trabalho com várias melhorias no que diz respeito à previsibilidade dos horários de trabalho, e ainda à regulamentação de uma série de questões pendentes e relativas à disponibilidade dos trabalhadores para execução de trabalho suplementar", avançou o Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabacos de Portugal (Sintab), em comunicado.
Contudo, a Veolia "mantém-se irredutível na posição de não negociar aumentos salariais", pelo que os trabalhadores voltaram a marcar uma greve.
Os trabalhadores argumentam que "executam trabalhos de elevada exigência técnica, bem como de responsabilidades acrescidas do ponto de vista da perigosidade e penosidade dos materiais e processos envolvidos e, por isso, reivindicam salários condizentes com o setor".
O Sintab indica que esta greve de três dias "terá impacto no processo produtivo de toda a fábrica da Super Bock, prevendo-se a sua paragem total".
A Veolia assegura, na Super Bock, "a operação nas centrais de energia, na ETAR, e na manutenção dos edifícios", explicou o sindicato.
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