No Global Debt Report 2025, a OCDE indica que "apenas três países da OCDE viram uma desalavancagem substancial desde 2008: Islândia, Irlanda e Portugal, todos eles significativamente impactados pela crise financeira de 2008".
Por outro lado, a maioria dos países da OCDE "tem visto um aumento na alavancagem ao longo do tempo: desde 2008, os rácios dívida/PIB aumentaram em 30 dos 38 países, em nove pontos percentuais na mediana dos países".
A OCDE indica também, neste relatório, que "em termos de rácios de necessidades de financiamento face ao PIB, o agregado da OCDE caiu em 2024 em comparação com 2023, apesar de ter aumentado em mais de metade dos países da OCDE durante este período".
O destaque entre os maiores aumentos vai mesmo para Portugal, "devido ao aumento das despesas com pensões indexadas e cortes de impostos", nota a organização, salientando também Israel (devido ao conflito no Médio Oriente) e Colômbia (devido aos subsídios a serviços públicos e ao gasóleo, e isenções fiscais).
Já quanto às necessidades de refinanciamento da OCDE em relação ao PIB, estas cresceram em 2024, ainda que apenas 15 países viram um aumento, incluindo grandes emissores como França, Itália, Reino Unido e Estados Unidos.
"Quedas nas necessidades de refinanciamento acima de dois pontos percentuais do PIB ocorreram no Luxemburgo e em Portugal", salienta a OCDE.
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