Bolsas chinesas abrem em alta apesar das ameaças de Trump

As praças financeiras da China continental subiram na sessão de abertura, apesar da ameaça do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor taxas adicionais de 50%, se Pequim não levantar as taxas sobre produtos norte-americanos.

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Lusa
08/04/2025 08:34 ‧ há 1 semanas por Lusa

Economia

Tarifas

Os índices de referência das bolsas de Xangai e Shenzhen subiram 0,21% e 0,97%, respetivamente, no início das negociações.

 

A Bolsa de Valores de Xangai subiu cerca de 20 pontos, enquanto a Bolsa de Valores de Shenzhen subiu cerca de 150 pontos.

As bolsas de Xangai e Shenzhen caíram 7,34% e 9,66%, respetivamente, na segunda-feira, na sequência do pacote de contramedidas anunciado na passada sexta-feira pelas autoridades chinesas, que inclui taxas adicionais de 34% sobre os produtos norte-americanos.

O principal índice da Bolsa de Hong Kong, o Hang Seng, subiu cerca de 2,46%, somando mais de 500 pontos após os primeiros minutos da sessão de hoje, para cerca de 20.350.

O Hang Seng caiu 13,2% na segunda-feira, a maior queda desde a crise de 2008, perante os receios de uma recessão global provocada pelas tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo.

As plataformas de investimento estatais chinesas anunciaram nas últimas horas um aumento das suas participações em fundos negociados em bolsa (ETFs) e em ações de empresas estatais, no âmbito dos seus esforços para estabilizar as praças financeiras chinesas.

O China Chengtong Holdings Group, sob a alçada da Comissão de Supervisão e Administração de Ativos Estatais do Conselho de Estado, disse hoje que as suas filiais financeiras expandiram as suas posições nestes ativos.

Também a China Reform Holdings, outra empresa de investimento estatal, emitiu uma mensagem a expressar confiança nas perspetivas do mercado e a sua intenção de atuar como capital estratégico com "uma abordagem de longo prazo".

A estas ações juntou-se uma iniciativa anunciada na segunda-feira pelo fundo de investimento estatal Central Huijin, que afirmou ter aumentado recentemente as suas participações em ETF e que iria continuar a fazê-lo.

As autoridades chinesas expressaram hoje "firme condenação" da "natureza chantagista" dos Estados Unidos e garantiram, em comunicado, que as contramedidas anunciadas na passada sexta-feira por Pequim são "completamente legítimas" e "visam proteger a sua soberania, segurança e interesses de desenvolvimento, e manter uma ordem comercial internacional normal".

"Se os Estados Unidos continuarem obstinados em seguir este caminho, a China lutará até ao fim", avisou o Ministério do Comércio chinês.

Leia Também: Bolsas asiáticas recuperam após perdas devido à guerra comercial

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