A proibição entrará em vigor a 01 de maio e confere a um organismo público, o Conselho do Ouro do Gana (GoldBod), poderes exclusivos para regular e controlar a extração artesanal e em pequena escala de ouro, que sustenta um milhão de pessoas e assegura mais de um terço da produção daquele país da África Ocidental.
"Todos os estrangeiros foram informados de que devem abandonar o mercado local do ouro até 30 de abril, o mais tardar", declarou o porta-voz do GoldBod, Prince Kwame Minkah, em comunicado.
Muitos cidadãos chineses estão ativos no ecossistema informal de mineração e comércio do Gana e têm sido repetidamente acusados de praticarem atividades ilegais, incluindo exportações de ouro não autorizadas, e degradação ambiental.
O Presidente do Gana, John Mahama, prometeu, durante a sua campanha eleitoral, combater a extração mineira ilegal, que resulta na perda de receitas para o Estado e na destruição do ambiente.
O Gana está a atravessar uma grave crise económica e teve de pedir ajuda ao Fundo Monetário Internacional (FMI), depois de não ter cumprido o pagamento da sua dívida em 2022.
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