A reunião magna do grupo bancário que detém o português BPI aprovou o pagamento, em 24 de abril, de um dividendo complementar de 0,2864 euros por ação, o que ascende para um total de 3.096 milhões os dividendos a serem pagos este ano referentes aos resultados do ano passado.
A esta retribuição aos acionistas são acrescentadas quatro recompras de ações executadas ou anunciadas e deduzidas ao capital de 2024, elevando a distribuição total aos acionistas para aproximadamente 5.100 milhões de euros.
A assembleia-geral, que decorreu em Valência, aprovou ainda a política de remuneração do Conselho de Administração para o período 2025-2028.
O presidente executivo, Gonzalo Gortázar, receberá um salário fixo de 2,58 milhões de euros em 2025, um aumento de 3%, e terá direito a um bónus de 1,75 milhões de euros se atingir todos os objetivos propostos.
O presidente não executivo, Tomás Muniesa, vai receber 1,64 milhões de euros.
Perante as críticas dos representantes sindicais durante a reunião, Muniesa afirmou que o aumento da remuneração do presidente executivo (CEO) reconhece as novas responsabilidades que assume e visa também manter a sua remuneração alinhada com o setor bancário a nível europeu.
O Caixabank teve lucros de 5.787 milhões de euros em 2024, mais 20,2% do que em 2023.
O grupo espanhol detém o BPI, que anunciou em fim de março que vai entregar dividendos de 446 milhões de euros ao Caixabank relativos a 2024.
O banco BPI teve um lucro de 588 milhões de euros em 2024, os maiores de sempre e mais 12% do que em 2023.
O CaixaBank tem, atualmente, mais de 500 mil acionistas, sendo o maior acionista a Fundación Bancária La Caixa (31,2%), seguindo-se a BFA - Tenedora de Acciones com 18%, segundo o 'site' do banco.
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