A agência de viagens 'online', entre abril e junho, reportou que a margem de lucro aumentou 9% para 124,2 milhões de euros, com as reservas crescerem mais de 11%, refere em comunicado.
No primeiro trimestre do exercício fiscal, o resultado bruto de exploração (EBITDA) atingiu os 27 milhões de euros, mais 42% em relação a igual período do exercício anterior, enquanto o resultado líquido de exploração (EBIT) cresceu 57% para 23,1 milhões de euros.
O presidente executivo da eDreams ODIGEO, Dana Dunne, congratulou-se com o desempenho da empresa e explicou que este foi "um primeiro trimestre forte", em que houve "um crescimento nas reservas e na margem de lucro nos negócios, tanto ao nível dos voos, como dos produtos de férias", além de se ter verificado um "decréscimo acentuado dos custos variáveis por reserva, aumentando assim a rentabilidade".
O gestor referiu ainda que no ano fiscal de 2017 o foco eDreams estará "em melhorar a rentabilidade e investir numa sustentabilidade a longo prazo do negócio".
"Pretendemos investir em áreas que reforcem a nossa sustentabilidade a longo prazo e no melhor interesse dos clientes, mesmo existindo um compromisso entre os resultados a longo e curto prazo", disse, lembrando, contudo, que a empresa vai igualmente reduzir as áreas menos lucrativas e menos estratégicas com vista a alcançar o sucesso a longo prazo.
O presidente executivo da eDreams explicou ainda no comunicado que a empresa prevê "um primeiro semestre forte", que irá sustentar "grande parte do crescimento deste ano", permitindo acelerar os investimentos que transformarão o negócio no segundo semestre, o qual "se prevê mais lento".
Com o bom desempenho entre abril e junho deste ano, a eDreams decidiu manter os seus objetivos para o conjunto do exercício e que visam superar os 10,7 milhões de reservas, ultrapassar os 463 milhões de euros na margem de lucro e alcançar um EBITDA ajustado de 105 milhões de euros, mais 10% face a igual período do ano anterior.