Os investigadores analisaram um universo de cerca de 20 mil indivíduos, e tiveram em consideração elementos como a saúde geral, fatores genéticos, a alimentação durante a infância e ao longo da vida adulta.
Os resultados demonstraram que independentemente do tipo de corpo de cada mulher, a convivência com o parceiro acaba por interferir na alimentação. Isto é, se o companheiro tem maus hábitos, consumindo por exemplo alimentos ricos em gorduras ou açúcares, tal poderá afetar diretamente a saúde da mulher fazendo com que ela passe também a comer dessa forma, o que levará naturalmente a um aumento de peso significativo.
Todavia, as notícias não são apenas más. Um parceiro ativo e que pratique desporto tende por sua vez a estimular as mesmas práticas na companheira.
Mas porque é que se destacam as mulheres?
De acordo com os investigadores, tal estará relacionado com o facto de que, ainda nos dias de hoje, as mulheres são geralmente mais sobrecarregadas após o matrimónio. Se para a maioria dos homens a sua rotina pouco muda, para a mulher as funções acumulam-se – aglomerando-se o emprego, com o trabalho doméstico e o apoio prestado aos filhos.
Sobrecarga essa que pode gerar stress e ansiedade, levando a que a comida seja utilizada como um escape para lidar com os problemas diários. Mais ainda, os momentos a dois tendem a incluir jantares e petiscos, com alimentos pouco saudáveis e nutritivos.
Perante os resultados obtidos, os investigadores escoceses recomendam que os casais se incentivem e apoiem um ao outro na busca e na manutenção de um estilo de vida mais saudável, seja adotanto uma rotina que inclua uma prática desportiva de algum tipo ou fazendo modificações na sua alimentação.