O planeta Terra está em perigo e a população humana não para de aumentar. 30 anos é o prazo que apontam os especialista que procuram proteína alternativa e para quem a barata parece ser uma boa solução para a nova realidade de alimentação humana que se aproxima.
Há tempos falamos do leite de barata, produto que investigadores apresentaram como ‘o superalimento do futuro’: quatro vezes mais nutritivo quando comparado com o leite de vaca, o ‘leite’ de barata será conseguido através da reprodução dos cristão de onde se origina o leite que um tipo específico de barata – a diploltera punctate – alimenta as suas crias.
Já no caso da farinha de que se fala, a proposta é a de se usar especificamente o inseto, neste caso, a espécie de barata Nauphoeta cinérea, de origem africana, que é produzida em cativeiro especificamente para consumo humano e traduz-se num alimento altamente rico em proteína.
Para criar a farinha, o inseto é desidratado triturado e peneirado. Na hora de confecionar o pão, os autores desta investigação usaram 90% de farinha de trigo e 10% de farinha de barata. Comparativamente a um pão totalmente feito com farinha de trigo, o primeiro apresenta um aumento de 133% de nível proteico. Quanto à gordura, conseguiu-se diminuir em 68%, já o sabor, textura, cor e cheiro, os cientistas garantem não haver grande diferença, “apenas um leve toque com gosto a oleaginosas, de amendoim”.
Será este o futuro?
A ciência acredita que sim. O certo é que a retração de muitos indivíduos relativamente ao consumo de insetos se deve a uma questão cultural, contudo, o certo é que os mesmos já são consumidos em certas partes do mundo.
Mesmo na Europa, a linha de supermercados Carrefour já lançou um conjunto de produtos alimentares à base de insetos que apresenta como mais sustentável e respeitosa para o meio ambiente.