Cada casal tem o seu ritmo. Se há umas décadas atrás este ritmo era mais homogéneo entre casais que namorava, casavam e moravam juntos, por esta ordem, hoje caíram todas estas barreiras, havendo uma prevalência de se morar juntos antes de casar, bem como uma cada vez tendência para criar família sem o ‘passo’ do casamento.
Mas é contra a possibilidade de prejudicar a saúde mental que especialistas apontam a necessidade de se voltar atrás, e que se prefira, em qualquer caso, seguir os passos que consideram definir uma relação.
Pelo menos um ano de namoro antes de morar juntos e/ou casar é o tempo mínimo para evitar desgostos amorosos ou outros futuros problemas na relação (na atual e em próximas), é o que diz Emily de Ayala, diretora da clínica de psicologia Tevive Therapy and Healing, nos Estados Unidos.
Segundo a especialista, esta primeira fase da relação deve servir exclusivamente para conhecer melhor o companheiro e nunca tomar decisões importantes acerca da relação.
O primeiro ano de namoro, a chamada fase de lua se mel, está repleta de emoções muito intensas e pode levar à toma de decisões não fundamentadas, que resultem da confusão entre intensidade e intimidade. É pois após estes 12 ou 18 meses que cada indivíduo pode perceber qual é realmente o seu interesse relativamente ao parceiro, ou seja, se é realmente uma relação que sobreviva após a fase mais intensa e de maior paixão.
Emily de Ayala considera ainda ser no primeiro ano de namoro que o casal constrói a sua própria intimidade. Um pilar da relação que deve persistir mesmo após a ‘lua de mel’.