A esclerose múltipla é uma doença autoimune que atinge o sistema nervoso central. Basicamente, as defesas do corpo confundem as células saudáveis com malignas atacando-as e provocando lesões. A palavra vem do Latim ‘sclerae’, que significa cicatriz.
O que causa?
As causas exatas são desconhecidas, o que torna o diagnóstico precoce ainda mais importantes. Há pesquisas que apontam que podem existir relações entre a genética, o ambiente em que a pessoa vive e até mesmo vírus, como o da mononucleose e o do herpes.
Também existem alguns estudos que sugerem que hormonas, especialmente as sexuais, podem afetar e serem afetadas pelo sistema imunitário.
Quem é afetado pela esclerose múltipla?
As mulheres são mais propensas a desenvolver a esclerose múltipla, uma taxa de proporção de três para um. Apesar de poder ocorrer em qualquer fase da vida, a população mais afetada costuma ter entre 20 e 40 anos. A idade média de diagnóstico é 30 anos. Também afeta mais as populações europeias, do sul do Canadá, norte dos Estados Unidos, Nova Zelândia e sudeste da Austrália, embora não se saiba exatamente o porquê.
Quais são os principais sintomas da patologia?
Os primeiros sintomas de esclerose múltipla costumam ser: visão turva ou dupla, fadiga, sensação de formigueiro, perda de força, falta de equilíbrio, espasmos musculares, dores crónicas, depressão, dificuldade cognitiva, problemas sexuais e incontinência urinária.
Há tratamento?
A doença não tem cura, mas pode ser controlada e o tratamento consiste principalmente em gerir as crises, controlar os sintomas e tentar deter a progressão da doença. O que envolve a toma de medicamentos que suprimem o sistema imunitário, reduzem a fadiga e relaxam os músculos, além de exercícios de alongamentos e de fortalecimento muscular.