Sabe quantos e quais os tipos de orgasmos femininos que existem?

Por definição, o orgasmo é classificado como o momento em que o prazer da excitação sexual atinge o máximo da sua intensidade. Consiste em alcançar o clímax do prazer.

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Notícias Ao Minuto
26/06/2019 22:05 ‧ 26/06/2019 por Notícias Ao Minuto

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Pouco se fala sobre o orgasmo feminino, um tema muitas vezes desconhecido por homens e até pelas próprias mulheres. Por exemplo, já lhe passou pela cabeça quantos tipos de orgasmo uma mulher pode ter?

De acordo com Nelly Kim Kobayashi, ginecologista e sexóloga norte-americana em declarações à revista TIME, primeiro é necessário saber que o orgasmo pode ser classificado de diferentes maneiras.

“Uma delas é pela localização do corpo onde é gerado o orgasmo, podendo ser clitoriano, vaginal, anal, através dos mamilos ou até por outras regiões mais incomuns“, explica Nelly. Segundo a médica, os orgasmos também podem ocorrer de forma espontânea, quando não há estímulo físico.

Algumas mulheres também podem ter a experiência do orgasmo ejaculatório, que ocorre quando uma secreção é libertada pelas glândulas de skene (presentes na genitália feminina), igualmente chamado de squirt. “Também podem ser únicos ou múltiplos, quando acontecem vários orgasmos repetidamente, de forma consecutiva”, acrescenta.

O orgasmo mais comum entre as mulheres é o do tipo único e clitoriano. Ou seja, através da estimulação do clitóris. “Isso acontece pela localização (fácil acesso e estímulo) e também por ser ricamente enervado e vascularizado”, esclarece a ginecologista. Já os mais raros são os múltiplos e espontâneos, quando não existe estímulo, ou seja, apesar de pouco comum o clímax pode decorrer fora da relação sexual ou masturbação, como através da prática de exercício físico ou durante o sono.

Na verdade, o orgasmo pode surgir a partir de outras zonas erógenas do corpo, por isso a ginecologista recomenda: “Cada uma deve tocar-se e descobrir as suas zonas mais sensíveis”.

Outro ponto de prazer ainda bastante desconhecido é o Ponto G, batizado em homenagem ao médico Ernest Gräfenberg que descreveu a presença de uma zona erógena na parede anterior da vagina ao longo do trajeto da uretra, lá por volta de 1950. “Não é um órgão específico e nem pode ser identificado ao toque ou através de exame. Por outras palavras, trata-se de uma área na entrada da vagina, próxima da uretra, ricamente enervada, que ao ser estimulada pode proporcionar orgasmos mais facilmente. Assim como o clitóris“, explica Nelly.

É possível experienciar todos os tipos de orgasmo?

“Mulheres sem nenhuma doença podem teoricamente ter qualquer tipo de orgasmo, mas a maioria apresenta apenas orgasmos quando o clitóris é estimulado. E muitas não chegam a ter um único orgasmo sequer na vida“, conta. A ginecologista explica que a dificuldade de muitas mulheres em conseguir ter um orgasmo pode ser causada por diferentes fatores: “Falta de conhecimento sobre o próprio corpo e sobre o orgasmo, falta de concentração, inibição, medo, educação repressora ou religiosa (aquelas em que o sexo por prazer é visto como algo negativo), uso de medicação ou doenças”.

 

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