Entre os incómodos que vêm com o frio, estão as clássicas gripes e constipações. Os vírus responsáveis pela gripe e pela constipação são distintos: a gripe é uma doença aguda viral que afeta especialmente as vias respiratórias e a sua transmissão é feita através de espirros, tosse ou contacto direto; e a constipação é mais comum e mais ligeira e trata-se de uma infeção das vias respiratórias superiores provocada por um vírus.
Um estudo realizado pela Marktest dá conta que nos últimos 12 meses, 5 milhões e 135 mil indivíduos tomaram medicamentos para a constipação ou gripe, o que representa 60% dos residentes no Continente com idade igual ou superior a 15 anos.
De acordo com grupo, entre 2012 e 2016 o consumo deste tipo de medicamentos sofreu uma quebra. Quebra essa que tem vindo a ser contrariada nos últimos três anos.
O estudo afirma que apesar do consumo destes medicamentes ser bastante homogéneo geograficamente, os residentes no Litoral Centro e no Sul, assim como os indivíduos das classes mais baixas apresentem taxas acima da média. Ao nível das idades, o consumo é maior junto dos indivíduos dos 45 aos 54 anos.
Os dados mostram ainda que a marca Cêgripe é a mais utilizada pelos portugueses no combate a estas doenças, a que se seguem a Antigrippine, Ilvico e Griponal.