Ansiedade versus depressão. Afinal, quais são as diferenças?
É fácil confundir as duas condições do foro psquiátrico, no entanto há diferenças nos sintomas.
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Lifestyle Saúde mental
A verdade é que no contexto das perturbações mentais, há situações em que a ansiedade e a depressão se sobrepõe ou coexistem. Já noutros casos, uma pode advir da outra, por exemplo por vezes a depressão desenvolve-se a partir de casos graves de ansiedade crónica, como explica o hospital CUF.
O que é a ansiedade?
A ansiedade pode manifestar-se através de sintomas físicos e psicológicos, alerta o hospital. Caracteriza-se por uma preocupação exacerbada face a um acontecimento futuro. Como tal, a pessoa não consegue viver bem o presente e aproveitar. Quando controlada, é uma reação natural do organismo a possíveis ameaças, que permite que nos mantenhamos alerta para qualquer perigo que possa surgir.
Contudo quando a ansiedade é intensa, prolongada e sem causa aparente. Nestes casos, as pessoas tendem a isolar-se e a evitar quaisquer situações que considerem perigosas, mesmo quando não o são.
A ansiedade pode ser generalizada ou manifestar-se em situações concretas, explica a CUF:
- Ataques de pânico;
- Perturbações obsessivo-compulsivas;
- Agorafobia;
- Ansiedade social;
- Stress pós-traumático.
O que é a depressão?
O sentimento de tristeza é natural pode, contudo, prolongar-se mais tempo do que o habitual, tornando-se um problema crónico e incapacitante que afeta as várias esferas da vida. A depressão é caracterizada por um sentimento de tristeza crónica, refere a CUF.
Existem vários fatores que podem contribuir para o seu desenvolvimento:
- Predisposição familiar;
- Acontecimentos desagradáveis ou traumáticos (situações de perda, separação, luto ou tragédia);
- Personalidades mais introvertidas.
Sintomas
Ansiedade
- Sensação injustificada de medo ou pânico;
- Problemas de concentração;
- Irritabilidade;
- Insónias;
- Dificuldade em respirar;
- Palpitações;
- Boca seca;
- Náuseas;
- Tensão muscular;
- Tonturas.
Depressão
- Sensação persistente de tristeza;
- Menor interesse por atividades do quotidiano, mesmo que antes fossem prazerosas;
- Sensação de culpa ou falta de esperança para o futuro;
- Fadiga crónica;
- Insónias ou hipersónia (dormir em demasia);
- Variações abruptas de peso;
- Alterações ao nível da cognição (memória, concentração e raciocínio);
- Diminuição da autoestima e da autoconfiança.
O hospital CUF recomenda ainda que caso reconheça em si ou em alguém que lhe seja próximo alguns dos sintomas mencionados, que procure ajuda médica.
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