Gonorreia, clamídia, herpes genital, verrugas genitais e sífilis são apenas algumas das doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) que podem ser contraídas através do sexo oral.
E preocupantemente a taxa de DSTs, como consequência desse ato sexual, está a aumentar exponencialmente, de acordo com a Associação Britânica para a Saúde Sexual e do VIH (BASHH).
Tal poderá dever-se sobretudo à ignorância da maioria da população relativamente à necessidade de uso de proteção durante esse ato íntimo.
Segundo uma pesquisa realizada pela publicação britânica Daily Star, 59% dos indivíduos questionados afirmou que nunca usa preservativo ao realizar sexo oral, argumentando “não sabia que era suposto”.
Dos 745 indivíduos questionados, uns adicionais 27% respondeu “não uso – não gosto da ideia”.
O sexo oral é uma das formas mais comuns de transmissão de DSTs, tais como o vírus do papiloma humano (VPH), que por sua vez intensifica o risco de desenvolvimento de cancro na garganta.
Aliás cerca de 35% de todos os casos daquele tipo de cancro estão associados ao VPH, daí que o físico e professor Bui, docente na Universidade do Texas, alerte para que os indivíduos mantenham uma ótima higiene oral, escovando os dentes com pasta à base de carvão vegetal logo após o ato.
“Manter uma excelente higiene oral pode prevenir o aparecimento de infeções de VPH e subsequentemente dos possíveis cancros relacionados”.
As pastas de dentes à base de carvão tornaram-se recentemente populares devido à sua capacidade para branquear os dentes, e segundo o médico norte-americano são igualmente “uma excelente forma de matar quaisquer possíveis bactérias. As propriedades naturais do carvão retêm e absorvem as bactérias, daí ser um produto extremamente útil e que deve ser usado imediatamente após a prática do sexo oral”.