Um estudo, apresentado na reunião anual da American Association for Cancer Research, em 2017, fornece evidências de que a obesidade pode alterar os genes envolvidos na resposta inflamatória do nosso corpo, distúrbios hereditários e outras doenças imunológicas.
A equipa de investigadores analisou a expressão genética em amostras de tecido recolhidas de 121 mulheres sem histórico de cancro de mama.
Para o estudo, a equipa examinou atentamente a resposta à obesidade e à inflamação, encontrando 308 genes importantes no processo. Dos 308 genes descobertos, 240 eram mais propensos a ter mutações esporádicas e baixa expressão genética em mulheres obesas, enquanto 68 genes demonstraram ter um risco menor de mutações genéticas e alta expressão genética.
“Diferentes tipos de cancro da mama podem ser afetados pela obesidade de maneira diferente". "A obesidade desencadeia vias inflamatórias do cancro e aumenta o risco de cancro da mama”, disse o autor do estudo, Peter Shields, num comunicado à imprensa americana e citado pela The Healthy.