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Droga experimental contra o cancro pode ser a solução para deter Covid-19

Uma equipa de cientistas de Universidade de Louisville, nos Estados Unidos, desenvolveu uma tecnologia que crê ser capaz de impedir que o novo coronavírus infete células humanas.

Droga experimental contra o cancro pode ser a solução para deter Covid-19
Notícias ao Minuto

09:13 - 28/04/20 por Liliana Lopes Monteiro

Lifestyle Covid-19

Num momento em que os casos do novo coronavírus ou SARS-CoV-2, causador da doença da Covid-19, já afetam mais 2,9 milhões de pessoas em todo o mundo, a comunidade científica está desesperada por encontrar uma cura. 

E agora, uma equipa de cientistas da Universidade de Louisville ( UofL) desenvolveu uma tecnologia que acreditam ser capaz de impedir que o vírus infete células humanas. 

A tecnologia potencialmente revolucionária baseia-se num pedaço de ADN sintético denominado de aptâmetro, que se foca e associa a uma proteína do corpo humano denominada de nucléolo

Apesar da pesquisa ainda se encontrar numa fase inicial, os testes indicam que o aptâmetro pode deter o coronavírus de 'raptar' os nucléolos de forma a conseguir replicar-se dentro do corpo humano. 

O aptâmetro já foi até ao momento utilizado de múltiplas maneiras - mais notavelmente como fármaco experimental no tratamento contra o cancro. 

Paula Bates, uma das investigadoras envolvidas na experiência, disse ao jornal britânico Mirror Online: "tal como a maioria dos cientistas, assim que tive conhecimento do novo coronavírus, quis ajudar e comecei a pensar como a minha área de estudo poderia auxiliar outras pesquisas que começaram entretanto a ser realizadas para conseguirem deter a propagação do vírus". 

"Tenho muito sorte em trabalhar na UofL, que é um dos poucos sítios no país onde temos instalações que nos permitem conduzir experiências utilizando o vírus SARS-CoV-2". 

Nos testes iniciais, os cientistas apuraram que o aptâmetro era eficaz contra o novo coronavírus em doses consideradas seguras para serem aplicadas nos doentes infetados

A equipa de investigadores espera agora realizar mais testes, de modo a confirmar se o aptâmetro poderá ser de facto uma forma viável de tratamento já nos próximos meses. 

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