Universidade da Pensilvânia vai investigar se cães podem farejar Covid-19
Se o estudo revelar resultados positivos, poderão ser criados binómios para deteção mais rápida do vírus em lugares como aeroportos.
© REUTERS/Valentyn Ogirenko
Lifestyle Covid-19
A par do que já acontece no Reino Unido, a Universidade da Pensilvânia deu início a um programa de investigação para estudar se os cães são capazes de detetar a Covid-19 através do olfato, como fazem com os estupefacientes.
A notícia foi ontem adiantada pelo Washington Post, que indica que o departamento de veterinária daquela prestigiada instituição académica vai dar início a uma investigação que incluirá oito cães.
Estes oito animais serão expostos a amostras provenientes de pacientes infetados com o novo coronavírus para perceber se são capazes de detetar o vírus.
A universidade norte-americana assegura que os cães que farão parte do estudo já foram capazes de detetar outras doenças anteriormente. Recorde-se que a entidade sem fins lucrativos Medical Detection Dogs (cães de detecção médica) já treinou cães para detetar o cheiro da malária, do cancro da próstata e da doença de Parkinson.
De acordo com a mesma publicação, se os resultados do estudo forem positivos, estes cães poderão vir a fazer parte de um binómio de prevenção para detetar o vírus, que seria aplicado em empresas, hospitais, estações de comboios ou aeroportos, por exemplo.
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