Uma dieta rica nesta vitamina evita aparecimento de demência e Alzheimer

É possível comer de forma a evitar a deterioração do cérebro? Um novo estudo sugere que apostar no consumo de uma dieta abundante em vitamina D pode ajudar a combater o desenvolvimento de demência e a sua variante mais comum - a doença de Alzheimer.

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Notícias ao Minuto
08/10/2020 12:32 ‧ 08/10/2020 por Notícias ao Minuto

Lifestyle

Demência e Alzheimer

Um novo estudo publicado no periódico Alzheimer's and Dementia, revela ter seguido mais de 1,700 indivíduos por aproximadamente seis anos. Nesse período de tempo, apurou que aqueles que ingeriam quantidades mais elevadas de vitamina D apresentavam uma probabilidade 28% menor de desenvolver demência, comparativamente aos voluntários que consumiam doses diminutas do nutriente. 

A demência é uma doença caracterizada pela perda de memória, deterioração da capacidade de raciocínio e incapacidade de executar tarefas simples do dia-a-dia. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), afeta cerca de 50 milhões de pessoas em todo o mundo, e estima-se que por ano surjam 10 milhões novos casos. 

"Têm surgido bastantes evidências que sugerem uma proteção acrescida contra a demência e Alzheimer através da ingestão de mais vitamina D", afirmou a médica e líder do estudo em declarações à publicação Medical Daily. Gu é ainda professora assistente de ciências neurológicas na instituição de ensino superior Columbia University Vagelos College of Physicians and Surgeons, em Nova Iorque, nos Estados Unidos. 

"Sabemos que atualmente a demência ainda não tem cura, por isso é tão importante encontrar formas de prevenir ou retardar o mais possível o aparecimento desta patologia degenerativa do cérebro", acrescentou.

Gu e uma equipa de investigadores analisaram 1,759 voluntários com 65 ou mais anos (no começo do estudo). Os indivíduos, provenientes de várias etnias e de vários bairros e localizações da cidade de Nova Iorque, preencheram questionários nos quais detalharam as suas escolhas alimentarem durante um período de cerca de 5.8 anos. 

Durante o tempo que durou a pesquisa, 329 voluntários desenvolveram demência. Sendo que os investigadores ajustaram os resultados tendo em contra outros fatores que poderiam exacerbar o risco de aparecimento da doença, tais como idade, género e consumo de tabaco, mas ainda assim detetaram uma forte ligação entre a ingestão de quantidades mais elevadas de vitamina D e níveis mais baixos de demência. 

Esta poderosa vitamina está presente em vários alimentos, que provavelmente já tem no seu frigorífico e despensa, nomeadamente: ovos; queijo; iogurte; salmão fresco ou fumado; leite; ostras; arenque; carne de frango, peru, vaca e porco ou fígado de galinha; manteiga; óleo de fígado de bacalhau; e sardinhas frescas ou em conserva. 

 

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