Um número crescente de estudos reportam que a vitamina D diminui a probabilidade de contrair Covid severa, de complicações futuras e inclusive o risco de morte associado à doença, provocada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2.
E agora uma equipa de cientistas belgas é a mais recente a divulgar uma pesquisa que sugere que o défice dessa vitamina apresenta uma ligação nefasta com a incidência de casos graves de Covid-19, conforme explica um artigo publicado no portal BGR.
Investigadores do instituto AZ Delta analisaram a relação entre o carência de vitamina D no organismo e a propensão de contrair Covid, sendo que o estudo foi aceite para publicação no American Journal of Clinical Pathology.
Para efeitos daquela pesquisa, os cientistas testaram os níveis de vitamina D de 186 pacientes com Covid-19 admitidos em hospitais e detetaram "uma associação clara" entre a falta da substância e a severidade da patologia.
O estudo revelou ainda que a carência daquela vitamina e consequente gravidade da Covid-19 é mais impactante nos homens.
Segundo os investigadores a vitamina D fortalece a densidade óssea e o sistema imunitário; impedindo igualmente uma reação exagerada da resposta imune no combate do vírus, o que por sua vez pode paradoxalmente debilitar a saúde do doente.
Anteriormente, Anthony Fauci já havia afirmado que o défice da vitamina influência a incidência e desenvolvimento da doença, e que por isso recomendava o consumo de suplementos de vitamina D.
A exposição ao sol gera vitamina D, assim como determinados alimentos e suplementos à venda em farmácias e em para-farmácias.