No estudo, os investigadores analisaram dados de 1,787 adultos entre os 46 e os 77 anos, e questionaram os indivíduos acerca das suas dietas e consumo de álcool.
Os resultados revelaram que o queijo, até ao momento, provou ser o alimento com maior efeito protetor contra o desenvolvimento de problemas cognitivos relacionados com o envelhecimento.
O consumo diário de vinho tinto também mostrou melhorar a função cognitiva, enquanto que a ingestão semanal de borrego demonstrou melhorar a performance cognitiva a longa prazo.
Todavia, o consumo excessivo de sal revelou, ao invés, provocar o aumento do risco de incidência de problemas cognitivos.
A cientista e médica Auriel Willette, que liderou a pesquisa, disse em comunicado: "fiquei agradavelmente surpreendida com o facto dos nossos resultados sugerirem que moderamente comer queijo e beber vinho nos ajudam não só a lidar melhor com a situação atual da pandemia da Covid-19, mas também talvez a lidar com o crescente mundo complexo que jamais parece abrandar".
"Apesar de termos tido em conta se tal se devia à qualidade geral da alimentação dos indivíduos, é necessária a realização de ensaios clínicos de modo a determinar se realizar mudanças no regime alimentar pode de facto ser benéfico para a saúde do cérebro".