Uma pesquisa laboratorial realizada por cientistas da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, revelou que apenas uma dose da vacina da Pfizer pode não ser suficiente para combater as mutações do novo coronavírus SARS-CoV-2, causador da doença da Covid-19, nomeadamente da variante sul-africana, avança um artigo publicado no jornal The Sun Online.
O estudo sugere que entre indivíduos com mais de 80 anos, os seus sistemas imunitários só estarão protegidos após a toma de uma segunda dose da vacina.
Alertando assim, que quem já recebeu a primeira dose da vacina continua em risco de contrair o novo coronavírus nos 21 dias mínimos de intervalo (aconselhados pela Pfizer) antes de tomar a próxima dose.
As autoridades de saúde afirmam que os dados apurados reiteram a necessidade do uso de máscara, distanciamento social e de lavar as mãos - mesmo entre aqueles que já foram vacinados.
Adicionalmente, o estudo demonstrou que as novas variantes da Covid-19 com a mutação E484K, aumentam substancialmente a quantidade de anticorpos necessária para matar o vírus.
A mutação E484K é característica da variante sul-africana e também da variante brasileira.
Em experiências realizadas em laboratório a mutação mostrou conseguir 'esconder-se' com maior facilidade dos anticorpos com a capacidade de aniquilá-la.