Estudo britânico sobre mistura de vacinas alargado a Moderna e Novavax

Os cientistas britânicos tem vindo a testar várias combinações com as vacinas Pfizer/BioNTech e Oxford/AstraZeneca entre a primeira e segunda doses.

Notícia

© Gerardo Vieyra/NurPhoto via Getty Images

Sara Gouveia
14/04/2021 08:16 ‧ 14/04/2021 por Sara Gouveia

Lifestyle

Covid-19

Um estudo, que está a decorrer no Reino Unido, para avaliar os benefícios de misturas vacinas contra a Covid-19 foi alargado para incluir doses da Moderna e da Novavax. A investigação, liderada pela Universidade de Oxford, tem vindo a analisar as respostas imunitárias de voluntários que recebam uma dose da vacina da AstraZeneca, seguida de uma da Pfizer e vice-versa.

Este estudo adicional, refere a Sky News, vai recrutar voluntários adultos, com idade superior a 50 anos que tenham recebido a primeira dose da vacina nas últimas oito a 12 semanas. Serão seis novos ramos dentro do estudo, cada um com 175 candidatos, num total de 1.050 novos voluntários, em oito locais espalhados pelo Reino Unido.

Os voluntários, que terão tido de ter uma primeira dose feita com a vacina da Pfizer ou da AstraZeneca, serão aleatoriamente selecionados para receber a segunda dose da mesma vacina ou uma da Moderna ou da Novavax. Os investigadores vão procurar possíveis reações adversas e as respostas imunitárias dadas a estas combinações de vacinas.

Não sendo o objetivo provar se as vacinas são ou não eficazes a prevenir a doença. Segundo a Universidade de Oxford, a intenção é provar que misturar doses não é substancialmente mais perigoso que não o fazer.

Os resultados preliminares da primeira fase do estudo deverão ser esperados no próximo mês de maio e os desta segunda fase de alargamento em junho ou julho - no entanto, a pesquisa continuará a decorrer durante um ano.

O Reino Unido conseguiu assegurar 100 milhões de doses da vacina das AstraZeneca, 40 milhões de doses da Pfizer, 60 milhões da Novavax e 17 milhões da da Moderna. A Novavax ainda não recebeu aprovação do regulador para ser utilizada no país, mas a empresa já se candidatou.

O estudo, financiado pelo governo britânico com sete milhões de libras (oito milhões de euros), feito pelo Consórcio Nacional de Avaliação do Calendário de Imunização (NISEC) em oito hospitais ingleses tem o apoio do Instituto Nacional de Investigação em Saúde (NIHR) e está a ser liderado pela Universidade de Oxford.

Recorde-se que as restrições foram aliviadas no país a partir de segunda-feira desta semana. Até agora já foram vacinadas com a primeira dose mais de 32 milhões de britânicos, tendo 7,8 milhões recebido já a segunda dose.

Leia Também: China admite baixa eficácia das vacinas que produz

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas