Uma professora e epidemiologista de atividade física na universidade Umass Amherst, nos Estados Unidos, apurou que caminhar sete mil passos por dia deve ser a nova meta para pessoas de meia-idade, e não os 'famosos' 10 mil passos como se pensava anteriormente, conforme explica um artigo publicado no jornal Boston Herald.
Nos últimos anos, a professora Amanda Paluch tem pesquisado quantos passos devemos de facto caminhar por dia, de modo a prolongar a esperança média de vida.
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Recentemente, a docente determinou que andar pelo menos sete mil passos diariamente reduz o risco de morte prematura entre pessoas de meia-idade por todas as causas em 50% a 70%, comparativamente com outros indivíduos de meia-idade sem esse hábito.
Já, caminhar mais de dez mil passos por dia - ou andar mais rápido - não reduziu substancialmente o risco, de acordo com Paluch, que publicou os resultados do seu estudo na publicação científica JAMA Network Open.
"Assistimos a um risco gradual do risco de mortalidade à medida que se dá mais passos", disse Paluch.
Acrescentando: "registámos benefícios substanciais para a saúde ao caminhar entre sete mil a dez mil passos, mas não constatámos benefícios adicionais consequentes de caminhar mais de dez mil passos".
Os dez mil passos por dia frequentemente aconselhados como meta não constituem uma diretriz cientifica, sublinhou a docente. Sendo que essa recomendação terá surgido pela primeira vez há décadas como parte de uma campanha de marketing para um pedómetro japonês.
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