Algumas crianças estão a desenvolver erupções cutâneas quando são infetadas pela nova estirpe do vírus SARS-CoV-2, designada Ómicron, avisa o médico britânico David Llyod, em declarações à Sky News.
Llyod diz que 15% das crianças vistas por si apresentavam manchas e que os casos estão a duplicar rapidamente. De acordo com o perito, as crianças também apresentavam fadiga, dores de cabeça e perda de apetite, à semelhança do que se verifica em adultos.
Na semana passada, recorde-se que Angelique Coetzee, a médica sul-africana que detetou pela primeira vez desdramatizou os efeitos da variante B1.1.529. Segundo Coetzee, os sintomas iniciais de quem contrai uma infeção relacionada são diferentes dos associados à variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia. Os doentes queixam-se de fadiga extrema, dores de cabeça e sentem a garganta arranhada.
A variante Ómicron, classificada como "preocupante" pela Organização Mundial da Saúde, foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em 57 países de todos os continentes, incluindo Portugal. Esta variante apresenta 32 mutações (ou seja, o dobro das da variante Delta) na proteína spike, que se liga à proteína ACE2 na superfície das células.
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