Ómicron: Terceira dose reduz em 81% risco de hospitalização

Com base em casos registados no Reino Unido, estima-se que um infetado com Ómicron tenha menos probabilidade de recorrer à urgência de um hospital depois de receber a dose de reforço da vacina contra o vírus.

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Notícias ao Minuto
04/01/2022 07:30 ‧ 04/01/2022 por Notícias ao Minuto

Lifestyle

Covid-19

As doses de reforço da vacina contra a Covid-19 diminuem em 81% o risco de hospitalização pela variante Ómicron do Sars-CoV-2, revela a Agência de Segurança de Saúde do Reino Unido  (UKHSA, na sigla em inglês), segundo dados de um estudo realizado no país.

A estimativa está indicada  num de dois relatórios do documento, realizados com dados obtidos até o dia 29 de dezembro. Até à data, existiam mais de 198 mil casos confirmados da Ómicron (B.1.1.529) em Inglaterra, identificados por sequenciamento genético, e 451 suspeitas de infeção pela nova variante. 

O primeiro relatório baseia-se em meio milhão de casos da Ómicron, de todas as faixas etárias. O documento atualiza dados preliminares, publicados recentemente, indicando desta vez que o risco de hospitalização pela estirpe é cerca de metade do gerado pela variante Delta — a análise anterior indicava que o risco era de um terço.

Já o segundo relatório restringe-se a casos sintomáticos, acompanhados por hospitalização, em maiores de 18 anos. Com isso, reforça dados anteriores de que a eficácia contra a doença sintomática é menor para a Ómicron do que para a Delta, com a proteção a cair 10 semanas depois da terceira dose, segundo o documento. 

Por outro lado, após a dose de reforço, o risco de recorrer às urgências de um hospital teve uma queda de 68%, em comparação com as pessoas que contraíram a variante, mas que não haviam sido vacinadas. Assim, a eficácia depois da terceira dose contra a Ómicron é de 88%, apontam os investigadores.

Detetada na África Austral, recorde-se que a Ómicron foi considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde. Desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países. Atualmente, é dominante em Portugal.

Leia Também: "Flurona" não é extraordinário nem uma mistura de genomas de dois vírus

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