O superalimento que já devia estar a comer para evitar morte prematura
É o que sugere um estudo espanhol.
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Lifestyle Alimentação
Um pouco de quinoa por dia pode salvar vidas? Um estudo espanhol, feito por investigadores da Universidade Aberta da Catalunha e publicado na revista científica Nutrients, garante que sim.
Os investigadores estudaram as dietas de mais de nove pessoas com 65 anos, diagnosticadas com pré-diabetes. Já os participantes incluíram quinoa na sua alimentação diária durante oito semanas. Nas três refeições que faziam por dia, esta proteína serviu de substituto a alimentos como batatas, arroz ou legumes. Além disso, também foi inserida através de farinha usada em massas, bolos e pães. Depois, foram analisados os resultados obtidos em quatro semanas de dieta normal outras quatro semanas de alimentação baseada em quinoa.
Segundo os cientistas, ficou provado que a ingestão de quinoa diminuiu a glicose entre os voluntários e, como tal, reduziu o risco de diabetes tipo 2, uma doença crónica muito associada ao estilo de vida em que o organismo não produz insulina suficiente ou não consegue utilizá-la corretamente. Os especialistas acreditam que isso se deva a polifenóis presentes no alimento. O micronutriente, explicam, também reduz a absorção de glicose no intestino e estimula o pâncreas a produzir insulina.
Conhecida pelos Incas como 'a mãe de todos os grãos', a quinoa tem um elevado teor em proteínas e gorduras polinsaaturadas. É rica em ferro, potássio, cálcio, fósforo e magnésio e apresenta um baixo índice glicémico, pelo que permite saciedade e energia duradouras. É isenta de glúten, sendo considerada como uma ótima alternativa para pessoas com doença celíaca ou com intolerância não celíaca ao glúten.
Recorde-se que a diabetes é uma doença crónica 'silenciosa' que atinge todas as idades e ambos os géneros. Caracteriza-se pelo aumento da glicose no sangue, dando origem à hiperglicemia. Os sinais de alerta podem passar despercebidos na diabetes tipo 2, a mais frequente dentro dos tipos de diabetes e que surge quando o pâncreas não consegue produzir insulina suficiente ou quando esta não é utilizada de forma correta pelo nosso organismo.
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