Medicamento usado por Joe Biden reduz mortes de idosos por Covid-19

Investigadores israelitas analisaram a eficácia do paxlovid em pessoas com mais de 40 anos, com ou sem a vacina contra o coronavírus. E estas são as conclusões.

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Notícias ao Minuto
02/09/2022 12:27 ‧ 02/09/2022 por Notícias ao Minuto

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Coronavírus

Um grande estudo feito em Israel, revisto pelos pares, demonstrou que o antiviral paxlovid, fabricado pela Pfizer, reduz significativamente o risco de hospitalização e morte por Covid-19 entre idosos. O medicamento em causa é o mesmo que foi usado pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em julho deste ano, quando esteve esteve infetado.

Os dados, publicados na revista científica The New England Journal of Medicine, revelam que os cientistas analisaram dados de aproximadamente 110 mil indivíduos com uma média de idades de 60 anos – o mais novo tinha 40 anos –, com diagnóstico positivo paraCovid-19 e considerados de alto risco. A maioria dos participantes estava vacinada, tinha histórico de infeção anterior pelo coronavírus ou encaixava-se nos dois critérios. Entre os 42.821 pacientes com 65 anos ou mais, 2.484 foram tratados com paxlovid.

No final do estudo, 766 dos participantes que não foram medicados acabaram por ser hospitalizados. Pelo contrário, apenas 11 dos que tomaram o medicamento foram hospitalizados, o que indica uma redução de risco de 73%.

O fármaco também demonstrou eficácia a evitar mortes (79%). Ao todo, 158 dos 40.337 pacientes idosos não tratados faleceram. Entre os voluntários medicados com o antiviral, foram declarados dois óbitos. 

Leia Também: Respire fundo. Foi descoberto anticorpo eficaz contra variantes da Covid

O que fazer se apresentar sintomas de Covid-19:

Mantenha a calma e evite deslocar-se aos hospitais. Fique em casa e ligue para o SNS 24 (808 24 24 24). Escolha a opção 1 (para outros sintomas deve escolher a opção 2) ou 112 se for emergência médica. Siga todas as orientações dadas e evite estar próximo de pessoas, mantendo uma distância de, pelo menos, dois metros.

Leia Também: Cura à vista para a Covid-19? Saiba quais os tratamentos mais promissores

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