Quando acontecem no interior do corpo os coágulos no sangue podem passar despercebidos e bloquear artérias e veias essenciais. Por isso, é importante conhecer os fatores de risco, para evitar problemas muito graves.
O Huffpost, agregador de blogues, falou com especialistas, para explicar tudo. Vincent Varghese, cardiologista, começa por falar de tromboses, a consequência mais comum dos coágulos no sangue e que, normalmente, se desenvolvem na parte de baixo da perna, coxa, pélvis ou braço. Afirmando que comummente é um problema associado com idosos, no entanto, também podem acontecer a pessoas mais novas, aparentemente saudáveis.
Já K. Francis Lee, diretor do Centro Avançado de Tratamento de Veias em Springfield, nos Estados Unidos, explica que o bom funcionamento da corrente sanguínea depende de um equilíbrio, altamente, controlado.
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Existem diferentes fatores, classificados como adquiridos ou herdados, que podem colocar em risco este equilíbrio, tão importante. Os fatores adquiridos referem-se, segundo o especialista, a traumas como fraturas ósseas significativas; cirurgias grandes e complexas; imobilização (posição corporal sedentária ou fixa a longo prazo, como após cirurgia ou durante viagens longas, por exemplo); infeções graves ou cancro.
Além disto, alguns medicamentos, nomeadamente pílulas contracetivas ou aqueles utilizados durante as terapias de reposição hormonal, também são fatores de risco para o desenvolvimento de tromboses. O mesmo acontece com problemas como insuficiência cardíaca, doenças renais e dezenas de condições genéticas que podem aumentar não só o risco de tromboses, mas também ataques cardíacos e derrames, em idade precoce.
Também é possível, apesar de ainda não ter sido confirmado, segundo o Huffpost que a infeção por Covid-19, também aumenta o risco de coágulos no sangue, já que aumenta a inflamação no corpo, assim como danifica os tecidos dos pulmões.
Para prevenir este problema, os especialistas recomendam a mudança de hábitos prejudiciais, como parar de fumar, fazer exercício, mas também ter cuidado com a medicação. No entanto, o mais importante é mesmo conhecer os sintomas do problema, para saber quando tratamento é necessário. Os mais comuns são inflamação, dor ou sensibilidade na perna, tornozelo, pé ou braço. Outros sintomas e sinais menos comuns incluem desconforto nas ancas, coxas ou costas, palpitações inexplicáveis, febre, tonturas, tosse com sangue ou fadiga geral e mal-estar.
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