Foi realizado um pequeno estudo, na Grécia, onde se confirmou que pessoas ligadas a ventiladores, totalmente, vacinadas contra o coronavírus, tinham mais hipóteses de sobreviver após um diagnóstico de síndrome respiratória aguda grave, causada pela Covid-19.
Trata-se de um estudo, publicado na revista científica JAMA Network Open, para o qual foram analisados 265 pessoas, ligadas a ventiladores. Graças a esta observação, os investigadores conseguir concluir que, entre as pessoas vacinadas, a taxa de mortalidade era de 61,5%, já entre aqueles que não o eram, o número aumentava para 68,2%.
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Segundo os investigadores é uma conclusão que ainda precisa de mais confirmação porque a amostra analisada foi relativamente pequena. Entre o grupo analisado apenas 26 pessoas estavam vacinadas, no entanto, é importante realçar que o estudo foi realizado numa altura em que apenas 23% dos habitantes do país estavam vacinados.
Mesmo assim, o estudo mostrou resultados muito positivos demonstrando, por exemplo, que "mesmo no terceiro dia após a entubação, a oxigenação foi maior no grupo de vacinação completa", explica Ilias Siempos, um dos autores, no estudo.
Esta descoberta é importante, segundo os investigadores, "porque as evidências antes e durante a era Covid-19 mostraram que, entre os pacientes com esta síndrome, a oxigenação no terceiro dia após a entubação podia estar mais associada à mortalidade do que a oxigenação no dia da entubação", acrescenta.
É também de notar que o estudo serviu para concluir que "a vacinação completa, mesmo quando não previne totalmente o desenvolvimento da síndrome respiratória aguda grave, pode atenuar a sua gravidade".
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