Estudos anteriores tinham mostrado que as crianças tinham menos probabilidade de vir a desenvolver Covid longa. Uma recente pesquisa alemã, publicada na revista PLOS Medicine, revela que o risco é semelhante ao dos adultos.
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Segundo este estudo, parte dos sintomas permanece 90 ou mais dias após a infeção. A pesquisa da universidade de Dresden usou dados de metade da população alemã para chegar a esta conclusão.
Revelaram que crianças e adolescentes tinham 30% mais hipóteses de desenvolver a doença. Já adultos tinham um risco de 33%. Apesar das percentagens muito semelhantes, o estudo revela que os sintomas podem ser diferentes.
Ainda assim, existem alguns que se assemelham, como tosse, febre, dor de cabeça, fadiga, dor de garganta ou dor no peito.
“As boas notícias é que as crianças tendem a melhorar mais rapidamente, independente da medicação que é usada”, explica o médico Daniel Blatt.
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