Novo estudo sugere que a maioria das pessoas bebe água a mais

A investigação, feita no Reino Unido, é assinada por uma equipa da Universidade de Roehampton London.

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Notícias ao Minuto
28/11/2022 18:33 ‧ 28/11/2022 por Notícias ao Minuto

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Saúde

São muitos os estudos que contrariam a recomendação geral sobre o consumo de água - oito copos por dia é o aconselhado. Recentemente, um novo estudo veio contrariar isto ainda mais sugerindo que beber dois litros de água, por dia, é muito para a maioria das pessoas e na maioria das situações, explica o The Independent. 

Segundo o jornal, cientistas da Universidade de Roehampton London, no Reino Unido, assinam "o maior estudo do género", até ao momento, onde se analisou mais de cinco mil participantes, com idades entre os oito e 96 anos, vindos de 23 países diferentes.

A principal conclusão deste estudo, publicado na revista científica Science, é que uma política de "tamanho único", ou seja igual para todas, sobre a ingestão de água não funciona para todos e depende de vários fatores, incluindo idade, sexo, localização, ocupação e muito mais.

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Por isso, a quantidade recomendada, e que também é promovida pela Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar, "não é suportada pelos dados da pesquisa", disseram os autores do estudo.

Além disto, os investigadores também concluíram que o movimento total de ingestão e perda de água do corpo é maior em ambientes quentes e húmidos, assim como em grandes altitudes.

É também mais significativo em atletas, mulheres grávidas ou que estão a amamentar e indivíduos que fazem exercício físico muito intenso. Já idosos, por exemplo, precisam, no geral, de menos água, mas tudo depende de alguns fatores. 

Os investigadores afirmam que um homem, nos Estados Unidos, ou na Europa, deve beber apenas entre 1,5 a 1,8 litros de água, por dia, já as mulheres devem beber apenas 1,3 a 1,4 litros.

Para terminar, os autores do estudo dizem que os resultados do artigo podem ser usados, no futuro, para "antecipar os efeitos de mudanças futuras, como clima e demografia populacional", além de ajudar os países a "antecipar as suas futuras necessidades de água", explica o jornal.

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