No passado verão, um grupo de investigadores da King’s College London, no Reino Unido, revelou que poderiam existir três tipos de Covid longa. Já em dezembro, um novo estudo publicado na revista Nature Medicine sugere que, afinal, podem ser quatro categorias relacionadas com os sintomas.
A investigação analisou mais de 35 mil pacientes com Covid longa. Usaram um algoritmo para analisar e classificar os diversos sinais da doença identificados. Foram encontradas quatro grupos de sintomas.
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São eles os que afetam: os sistemas cardíaco e renal; o sistema respiratório, sono e problemas de ansiedade; o sistema nervoso; e o sistema digestivo e respiratório. O mais comum acabou por ser o primeiro, com 34% dos casos.
Segundo a pesquisa, cada um deles apresenta um conjunto de sintomas específicos. É o caso da tosse e da dor no peito como sinais respiratórios, a diarreia e a dor de estômago como sinais que afetam o sistema digestivo.
“Existem alguns estudos que mostram a existência de uma ampla gama de possíveis sintomas e sinais de Covid Longa, mas ainda não está claro se é mais provável que pareçam individualmente. Este estudo visou preencher essa lacuna de conhecimento”, explica Fei Wang, um dos autores desta investigação.
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