O consumo de níveis elevados de ácidos gordos ómega-3, encontrados em muitos peixes e mariscos, foi associado a um risco, significativamente, menor de doença renal crónica, assim como um declínio mais lento da função renal, revela um novo estudo publicado na The BMJ, revista científica.
A mesma investigação afirma que esta associação não foi encontrada quando os ácidos gordos eram derivados de plantas, explicam os cientistas, em comunicado.
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Apesar desta conclusão ser uma novidade, simplesmente reforça as diretrizes clínicas atuais que recomendam o consumo adequado de marisco e peixes oleosos, dizem os investigadores.
Para fazer esta investigação, uma equipa internacional liderada pelos investigadores do George Institute for Global Health e da Universidade de New South Wales, no Reino Unido, reuniu os resultados de 19 estudos, feitos em 12 países, até maio de 2020, que analisaram esta relação.
Ao contabilizar todos os fatores, foi possível concluir que níveis mais altos destes ácidos foram associados a um risco de desenvolver estas condições, menor entre os 8% e os 13%.
Como se trata de um estudo observacional, os investigadores afirmam que é necessário continuar a estudar esta relação, no futuro.
Salmão, sardinhas, cavala, bacalhau, arenque, truta e atum enlatado são alguns dos peixes ricos em ómega-3 que deve consumir, diz a MayoClinic, organização sem fins lucrativos da área de serviços médicos.
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