Alzheimer. Risco diminui se comer estes vegetais? Novo estudo responde

Investigadores, nos Estados Unidos, analisam o impacto de duas dietas, ricas neste tipo de alimento e não só, no desenvolvimento da doença neurológica.

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Notícias ao Minuto
09/03/2023 08:33 ‧ 09/03/2023 por Notícias ao Minuto

Lifestyle

Doenças neurológicas

De acordo com um novo estudo, feito nos Estados Unidos, é possível que nos cérebros de indivíduos que comem regularmente alimentos como vegetais de folhas verdes, assim como frutas, grãos integrais azeite, peixe, feijão e frutos secos, se encontrem menos proteínas associadas à doença de Alzheimer. 

Aliás, mais especificamente, os investigadores analisaram o impacto da dieta mediterrânica e da dieta MIND (dieta da mente em português) no desenvolvimento da doença. Os resultados foram disponibilizados na edição online da revista científica Neurology.

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Caso não esteja familiarizado, a dieta mediterrânea recomenda vegetais, frutas e três ou mais porções de peixe, todas as semanas, já a dieta MIND dá alguma prioridade a vegetais de folhas verdes como espinafres, couve 'kale' e não só. Além disso, também dá mais importância aos frutos vermelhos, em detrimento de outras frutas, e recomenda uma ou mais porções de peixe, semanalmente. Ambas recomendam pequenas quantidades de vinho.

Para chegarem a conclusões, os investigadores analisaram 581 indivíduos, com uma idade média de 84 anos, no momento da avaliação da dieta, e que concordaram em doar os seus cérebros após a morte. Além disso, anualmente, todos preencheram questionários sobre a frequência com que comiam estes alimentos. 

Com uma autópsia, examinaram os cérebros de cada um para determinar a quantidade de placas amiloides e acumulações da proteíana tau, já que ambas são encontradas em pessoas com a doença, mas também em indivíduos mais velhos, cuja cognição é normal, explicam os investigadores, em comunicado. 

Tendo em conta fatores como idade, sexo, educação, ingestão total de calorias, mas também a presença de um gene ligado a um maior risco da doença, os cientistas descobriram que indivíduos que aderiam a uma dieta mediterrânica, tinham quantidades médias das proteínas, algo que equivale a um cérebro 18 anos mais jovem. 

Já entre quem aderiu à dieta MIND, também se registaram quantidades médias das proteínas, algo que neste caso equivale um cérebro cerca de 12 anos mais jovens. Todos os resultados foram comparados com os de indivíduos que não faziam nenhum destas dietas.

Além disso, ao analisar alimentos específicos, descobriram que comer sete ou mais porções de vegetais de folhas verdes, ajuda a rejuvenescer o cérebro em quase 19 anos. 

"A nossa descoberta de que comer mais vegetais de folhas verdes está associado a menos sinais da doença de Alzheimer, no cérebro, é intrigante o suficiente para que as pessoas considerem adicionar mais destes vegetais à sua dieta", explica Puja Agarwal, líder do estudo. 

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