Um novo medicamento desenvolvido pela farmacêutica Eli Lilly revela-se promissor no tratamento da doença de Alzheimer. O fármaco encontra-se numa fase final de testes e retardou o declínio cognitivo em 35% em vários pacientes.
Segundo o 'website' ScienceAlert, o Donanemab, assim se chama este novo medicamento, atua nas placas amilóides. Em doentes com Alzheimer, a beta-amilóide acaba por tornar-se prejudicial, ao interromper a ligação entre as células cerebrais.
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Através do sistema imunitário, o fármaco consegue chegar a estas placas e reduzir o seu efeito em relação ao declínio cognitivo.
A recente investigação juntou 1.182 pessoas com sintomas iniciais da doença de Alzheimer. Os participantes que tomaram o medicamento tiveram ainda menos 40% de declínio em relação à sua capacidade de realizar as tarefas diárias e ainda um risco 39% menor de ver a doença progredir para um estágio mais avançado.
Apesar dos resultados promissores, dos quais ainda não foi lançado um relatório final detalhado por parte da empresa, existem efeitos secundários preocupantes identificados em alguns dos participantes, como inchaço cerebral ou pequenas hemorragias.
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