Boas notícias! Segundo um estudo, feito na Universidade de L’Aquila, em Itália, disponibilizado na BMJ Journal of Neurology, Neurosurgery & Psychiatry, mesmo as pessoas que fazem menos exercício do que o recomendado, mas, ao mesmo tempo, conseguem praticar alguma atividade física nos seus tempos livres, correm um risco menor de sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) do que os seus pares sedentários.
Para a investigação, a equipa de cientistas analisaram os resultados de 15 estudos, envolvendo 752 050 adultos cuja saúde tinha sido monitorizada durante uma média de 10,5 anos.
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Examinando cinco estudos, os investigadores concluíram que em comparação com a ausência de atividade física, a "quantidade ideal" de exercício, ou seja, a mais elevada, reduziu o risco de acidente vascular cerebral em 29%, mas que alguma atividade, mesmo que "abaixo do objetivo" diminuiu o risco em 18%.
Foram obtidos resultados muito semelhantes na análise de mais oito estudos e, em comparação com a ausência de atividade física, um nível moderado conseguiu reduzir o risco de acidente vascular cerebral entre 27% e 29%. De acordo com os investigadores, os resultados eram independentes de fatores com sexo e da idade.
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