Para que da próxima vez que for ao supermercado não restem dúvidas, um grupo de nutricionistas revelou os alimentos que aboliram dos seus respetivos regimes alimentares. Já todos comemos um ou outro, pelo menos uma vez na vida, mas a verdade é que representam uma ameaça para a dieta e, sobretudo, para a saúde.
A nutricionista Isabella Vorccaro, por exemplo, deixou de consumir ultraprocessados congelados, tais como lasanha. "Não como", disse a especialista, em declarações ao jornal Metrópoles, no âmbito da coluna Claudia Meireles.
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E não é a única. Intolerante à lactose, a nutricionista Cynthia Távora também evita os ultraprocessados. Leite e derivados foram abolidos da sua alimentação, bem como outros alimentos como "salsicha, bacon e alguns tipos de carnes vermelhas que tenham muita gordura", pois podem "promover o aumento da gordura abdominal e afetar a saúde cardiovascular".
Já a nutricionista Nathali Loyola deixou de consumir massas instantâneas. "São pobres em nutrientes, como vitaminas, minerais e fibras e "compostos por carboidratos refinados e gorduras saturadas", aponta, sublinhando que "não contribuem com nenhum benefício para a saúde". Refere também que podem levar a um aumento de peso e ao desenvolvimento de problemas metabólicos, nomeadamente resistência à insulina e diabetes tipo 2.
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Mais: "Habitualmente, contêm quantidades de sódio acima do recomendado, além de outros aditivos para realçar o sabor", o que pode "trazer problemas de pressão alta, aumentar o risco de doenças cardíacas e problemas renais", alerta Loyola. Quanto à falta de fibras, avisa que "contribui para problemas gastrointestinais, como obstipação".
Por sua vez, a nutricionista Aline Beatriz Costa revela que refrigerantes não fazem parte da sua lista de compras, uma vez estas bebidas integram o rol de ultraprocessados e "têm na composição diversos ingredientes prejudiciais ao organismo, como corantes, saborizantes, sódio e excesso de açúcar".
A especialista deixa ainda um sério aviso: os ingredientes dos refrigerantes podem "favorecer o desenvolvimento de patologias como diabetes, cancro, obesidade e doenças cardiovasculares".
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