Os produdos de ervanária são um negócio multimilionário. Mas será que fazem mesmo bem à nossa saúde?
O The Guardian reuniu uma lista das doenças que levam mais pessoas a comprar produtos de ervanária e qual a sua eficácia.
Depressão: Estudos sugerem que, em depressões leves a moderadas, a erva de São João, ou extrato de hipérico, é mais eficaz do que um placebo e tão eficaz como os antidepressivos receitados, tais como o Prozac, por exemplo. Apesar de normalmente ser seguro, este extrato pode interagir com outras drogas como as pílulas contracetivas. Como não há muitos estudos sobre os seus possíveis efeitos, não é recomendado para crianças nem para mulheres grávidas ou a amamentar.
Cancro: Muitas pessoas tentam a medicina ervanária quando sentem que a medicina convencional não lhes dá muitas hipóteses, como explica Justin Stebbing, professor no Imperial College, em Londres. O cardo de leite, como o professor sugere, ajuda a proteger o fígado, o que pode ser útil para pacientes que estão em quimioterapia. Ainda assim, recomenda-se que os pacientes falem com o seu médico para saber se o que vai tomar não interfere com os tratamentos a que está a ser sujeito.
Menopausa: O cohosh preto e o trevo vermelho são utilizados muitas vezes para reduzir as mudanças de temperatura provocadas pela menopausa. Ainda assim, não há nenhum estudo que comprove que os estratos destas plantas possam ser mais eficazes do que qualquer placebo.
Diabetes: Muitos diabéticos usam ervas e especiarias para tentar baixar os níveis de açúcar no sangue. Tais como, aloe vera, extrato de mirtilo, melão amargo, gengibre, canela e quiabo. O risco é de que não funcionem, e os níveis de diabetes fiquem descontrolados, ou de que funcionem, mas de uma forma errada causando níveis baixos de açúcar no sangue, especialmente quando tomados juntamente com medicamentos convencionais para o mesmo efeito, como insulina.