Se algumas pessoas são intolerantes ao açúcar, sentindo-se cansadas e com dores de barriga momentos depois da ingestão (mas não imediatamente), outras nem sequer pode chegar perto dos doces. A alergia ao açúcar existe e pode trazer várias complicações não só a nível de saúde, como também a nível de emoções e de vida social.
Cólicas, diarreia, erupções cutâneas e coceira na boca são algumas das consequências mais diretas e imediatas da alergia ao açúcar, uma condição que pode ser provocada tanto por açúcares naturais (aqueles que estão presentes na fruta e no leite, por exemplo), como por açúcares artificiais e quimicamente adicionados aos alimentos, lê-se na revista Self.
A alergia ao açúcar acontece quando uma das enzimas presentes na mucosa do intestino delgado (lactase, sacarase ou maltase) não é capaz de dividir os açúcares lactose, sacarose ou maltose em açúcares simples (como a glicose, que é absorvida pela corrente sanguínea). Quando esta enzima não trabalha, os açúcares não são digeridos e a absorção é impedida.
Mas as pessoas alérgicas ao açúcar não têm apenas que evitar o açúcar em si, as frutas e os vegetais que possam conter elevados níveis de frutose.
Todos os alimentos processados, industrializados ou que, simplesmente, levam açúcar na sua confeção devem ser excluídos na alimentação. É o caso do pão branco, da farinha refinada, das bebidas energéticas, dos sumos de fruta, de alguns tipos de massa, de bolachas e biscoitos e de outros alimentos comuns do dia-a-dia mas que contêm algum tipo de açúcar na sua composição.
Porém, o conselho dado pelos especialistas ouvidos pela revista é que seja decifrado se se trata de uma alergia ou intolerância e, depois disso, que sejam feitos testes que permitam determinar a que tipo de açúcar se reage, podendo ser apenas uma alergia à lactose, por exemplo. Cada caso é um caso e apenas uma avaliação médica poderá dar certezas.