Uma boa saúde ocular pede o uso adequado de óculos (obviamente com a graduação correta), os cuidados máximos na aplicação e uso de lentes de contacto, uma rotina de sono certeira e cuidados com a alimentação. Mas não só.
Para se ter uns olhos saudáveis é igualmente importante deixar de acreditar em algumas teorias, como aquelas que a sabedoria popular teima em repetir. E é isso mesmo que a Universidade de Harvard ajuda a fazer, desmistificando as cinco teorias mais enraizadas e que mais pessoas induzem a erro.
Mito - Exercitar os olhos ajuda a adiar a necessidade de usar óculos.
Os exercícios para os olhos podem ser uma alternativa quando é detetado um enfraquecimento muscular, por exemplo. Contudo, no que diz respeito à capacidade de ver, são muitos os fatores que podem beneficiar ou prejudicar a visão e nenhum deles tem que ver com os exercícios.
Mito - Ler com pouca luz danifica a visão.
Quantas vezes não ouviu alguém a dizer que faz mal ler com pouca luz? Possivelmente muitas, mas esta é mais uma teoria errada. Segundo Harvard, independentemente da intensidade da luz, o importante é que esta esteja a refletir diretamente nas páginas.
Mito – A cenoura é o melhor alimento para os olhos.
Associar a boa visão à visão dos coelhos por comerem muitas cenouras é uma situação comum e uma das desculpas que os pais dão para os filhos comerem este alimento. A associação não está errada, uma vez que as cenouras possuem vitamina A, contudo, estão longe de ser o único alimento a ter em conta na hora de proteger a visão: alimentos ricos em vitamina C e E são igualmente importantes.
Mito – É preciso fazer uma pausa no uso de óculos e lentes de contacto.
Esta é uma das teorias com menos sentido. Dizem os investigadores de Harvard que uma pessoa deve usar óculos e/ou lentes de contacto sempre que necessário, uma vez que forçar a visão é pior – algo que acontece entre as pessoas que têm uma graduação menor e, por vezes, esquecem-se dos óculos.
Mito – Estar todo o dia em frente ao computador é mau para os olhos.
Existe uma associação entre o uso recorrente de computador e os problemas de visão, contudo, tal deve-se ao facto das pessoas não pestanejarem tantas vezes quantas desejadas, o que pode causar alguma secura e irritação. Não fazer pausas pode também ser prejudicial.