Até agora pensava-se que quando estávamos doente ficávamos cheios de sono porque o corpo estava a gastar toda a energia a combater a infeção. Mas agora um novo estudo pode ter uma explicação mais concreta.
Um novo estudo alega que, na verdade, tudo se resume a uma atividade química que afeta as células do sistema nervoso.
Os cientistas da Universidade da Pensilvânia estudaram o sistema nervoso simples de nemátodos (parasitas que geralmente vivem no intestino humano) para mostrar como uma célula pode mudar a resposta de todo o corpo à doença.
O estudo, conduzido na Perelman School of Medicine desta universidade, concluiu que as células estão sob stress e os organismos experimentam sonolência para promover o sono e a recuperação desse stress.
Segundo reporta o Daily Mail, os cientistas descobriram nos nemátodos uma única célula nervosa chamada Alpha-Lipoic Acid (ALA), que libertou um grupo de produtos químicos que enviam sinais entre neurónios do cérebro.
ALA tem sido conhecido por contribuir para a produção de energia do corpo e agir como um poderoso antioxidante. Pode ajudar a tratar os danos do nervo, proteger o fígado e, possivelmente, ajudar a retardar a progressão da doença de Alzheimer.
O principal produto químico libertado, FLP-13, provoca o sono ao desativar a atividade nas células do sistema nervoso que ajudam a manter os organismos acordados.