Dos pés à cabeça. Como passar o dia sentado tira saúde

Estar o dia todo sentado é uma realidade cada vez mais comum... e cada vez mais penosa para a saúde.

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Daniela Costa Teixeira
06/06/2017 13:30 ‧ 06/06/2017 por Daniela Costa Teixeira

Lifestyle

Risco

No carro ou nos transportes, no trabalho, novamente no carro ou nos transportes e logo depois no sofá. Passar o dia todo sentado é uma realidade cada vez mais comum e com um impacto altamente nocivo para a saúde... e não falamos apenas da sensação de 'rabo achatado'.

As consequências do sedentarismo vão dos pés à cabeça e podem mesmo prolongar-se ao logo de anos e anos, tal como mostra o Huffington Post depois de ter passado a pente fino alguns dos mais interessantes estudos científicos sobre o real efeito de estar sempre sentado.

Como não poderia deixar de ser, as costas e os ombros são as partes do corpo que mais diretamente sofrem com o hábito de estar sentado, uma vez que a má postura é quase inevitável. Os músculos tendem a contrair e a colocar uma pressão intensa ao longo de toda a coluna, causando dor e mal-estar. Também as pernas e as coxas sofrem com o sedentarismo, que impulsiona a atrofia muscular, que não só reduz o músculo e a sua elasticidade, como também pode condicionar o andar.

Por dentro, o sedentarismo tem um impacto negativo na saúde do coração e em todo o sistema cardiovascular, sendo que o risco de ataque cardíaco aumenta por cada hora que se passa sentado e muito à boleia da propensão para o excesso de peso que está associada ao sedentarismo. Um estudo da Universidade de Chester revela que as pessoas que passam mais tempo sentadas tendem a perder menos 21% de calorias, o que aumenta consideravelmente o risco de excesso de peso e de todas as doenças a ele associadas.

Estar o dia todo sentado também reduz a quantidade de oxigénio que entra no corpo e, por isso, dá-se um maior risco de compressão dos pulmões, diz o Huffington Post, que vai ainda mais longe: "Estar sentado pode limitar o sangue fresco e o oxigénio que vão para o cérebro, o que quer dizer que reduz os níveis das hormonas boas, como a endorfina, e abranda a função cerebral", explica o médico Steve Iley.

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