Moda e beleza são dois conceitos quase dependentes um do outro e que, embora sejam subjetivos, deram origem a determinados padrões e regras que vão passando de ano para ano.
Até à data, um dos aspetos que mais unia a moda e a beleza era a magreza das manequins, uma ideia eternizada por grandes marcas da indústria e que começa agora a ser combatida nas semanas da moda em todo o mundo. E França foi uma das primeiras nações a dar um passo nesse sentido.
Neste país, apenas as modelos com um peso saudável podem pisar as passerelles e para que tal aconteça têm de entregar um atestado médico que comprove a boa saúde e um nível de massa corporal normal (isto é, um IMC acima dos 18,5). A medida foi implementada pelo Ministério da Saúde francês e promete ser repetida noutras países.
Contudo, além de ser importante zelar pela saúde e bem-estar de quem trabalha na área, é igualmente fundamental ter os pés bem assentes no chão e os olhos postos na realidade... ou melhor, nos corpos reais.
A inclusão de modelos plus size tem sido também uma constante em alguns desfiles, assim como em determinadas campanhas publicitárias, contudo, é o 'não' ao Photoshop um dos aspetos que mais tem marcado a indústria da moda.
Depois de marcas como a Zara, a Mango, a H&M, a Oysho e a Nike terem criado coleções pensadas para mulheres reais com corpos reais, a marca Desigual e a loja ASOS decidem banir a edição das imagens e mostrar o corpo feminino tal como ele é, lê-se no Independent.
No caso da empresa britânica, as modelos deixaram de ser retocadas e as estrias que marcam o seu corpo passaram a ser uma realidade, tal como são em muitas mulheres em todo mundo.
A ASOS ainda não confirmou oficialmente esta decisão, mas os mais atentos já fizeram questão de partilhar online a satisfação com esta mudança.