Tal como a vitamina A (presente na cenoura, abóbora, manga e espinafre, entre outros), a vitamina E (agrião, couve, açafrão, nozes, banana, etc.) e a vitamina K (leite, carne, ovos e algumas frutas), também a vitamina D é uma vitamina lipossolúvel, isto é, que é absorvida com os lípidos.
Embora possa ser também obtida em alguns alimentos (como os ovos, cogumelos, peixes gordos, óleo de fígado de bacalhau, etc.), esta vitamina atua de forma contrária às vitaminas acima mencionadas. A vitamina D é produzida pelo organismo, assumindo-se quase como uma hormona esteroide presente no organismo e que precisa de um estímulo externo (como os tais alimentos que a detêm e ainda a exposição solar).
Apesar de ser fácil obter vitamina D - seja com uma alimentação destinada para esse fim ou com a exposição solar moderada e protegida - a carência deste nutriente é uma realidade para muitas pessoas. Mas, como destaca a Men's Health, são dez os perfis mais comuns a carecer de vitamina D.
Pessoas com mais de 55 anos. O processo de envelhecimento enfraquece a capacidade de o organismo sintetizar a vitamina D, deixando as pessoas mais propensas ao enfraquecimento dos ossos, músculos e pele.
Trabalhadores de escritório. As pessoas que passam o dia fechadas numa sala sem luz natural são propensas a carecer de vitamina D, especialmente se trabalharem por turnos (o que nem sempre permite ver a luz do dia).
Pessoas com a pele mais escura. A pigmentação da pele diz muito sobre os níveis de vitamina D que se possui, sendo os tons mais escuros aqueles que apresentam menos quantidade.
Pessoas com a síndrome do intestino irritável. Por depender das gorduras para se manifestar no organismo, a vitamina D fica comprometida quando os intestinos não funcionam corretamente.
Vegetarianos ou vegans. Uma vez que os cogumelos são das poucas fontes vegetais de vitamina D, este micronutriente pode não ser ingerido nas quantidades necessárias quando se segue uma alimentação vegetariana ou vegan.
Pessoas com elevada percentagem de gordura corporal. Quando o índice de massa corporal (IMC) é superior a 30, a capacidade de o organismo fazer esta vitamina trabalhar é menor.
Determinados medicamentos. Fármacos destinados a baixar o colesterol ou que tenham como finalidade a perda de peso também interferem negativamente com esta vitamina.
Pessoas com constantes problemas musculares ou de articulações. Estas duas patologias são uma consequência dos baixos níveis de vitamina D. Contudo, a artrite também condiciona este nutriente.
Pessoas com depressão. Esta doença mental é causa e consequência da falta de vitamina D. Se, por um lado, as pessoas com menos níveis de vitamina D são duas vezes mais propensas a sofrer de depressão, por outro, as pessoas deprimidas tendem a isolar-se e a não apanharem sol, agravando ainda mais a situação.
Pessoas que sofrem de enxaqueca. A ciência ainda não conseguiu encontrar uma ligação concreta entre a enxaqueca e a vitamina D, mas parece que se trata de uma relação de ação mútua, em que uma interfere com a outra.