Embora a maioria dos desodorizantes contem com alumínio na sua composição, cada vez mais são apresentadas opções livres deste químico, que fazem por responder à crescente procura por produtos mas naturais, pela ideia de que o uso de alumínio em desodorizantes é mau para o corpo, aumentando o risco de cancro ou acumulação de alumínio no tecido mamário.
Tal ideia é, contudo, falsa, segundo o Life Hacker, que lembra um estudo feito no final dos anos 90 onde é dito que os anti-transpirantes (onde o alumínio está comummente presente) inibem o corpo de eliminar toxinas através das axilas que, quando acumuladas, criavam nódulos na zona abaixo dos braços, o que poderia evoluir para cancro da mama.
Contudo, segundo a Sociedade Americana de Cancro, não é desta forma que as glândulas funcionam nem tão pouco o cancro, cujos tumores são maioritariamente encontrados no quadrante superior externo do peito, mas apenas por esta ser a zona do corpo com maior área de tecido mamário, não por causa da proximidade com as axilas.
De facto – e a dúvida surge daí – o alumínio conecta-se com as glândulas de suor e impedem a sudação. No caso dos desodorizantes que não impedem a produção de suor, há bactérias que se alimentam destas glândulas, libertando o odor identificado como próprio suor. É aqui que entram em ação outros componentes dos desodorizantes que matam a bactéria ou produzem uma fragrância que disfarça o cheiro. Contudo, o processo raramente é tão eficaz como o que se consta nos desodorizantes mais comuns.
Embora os produtos naturais sejam aconselhados como forma de prevenir o consumo excessivo de químicos, se opta por estes desodorizantes como forma de evitar tumores, saiba que não há risco neste sentido, aponta o Life Hacker.