Aranha mais velha do mundo morre aos 43 anos

Investigadores acreditam ser a aranha mais antiga que se conhecia.

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© Universidade de Curtin

Sara Gouveia
02/05/2018 07:52 ‧ 02/05/2018 por Sara Gouveia

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A aranha, que se acredita ser a mais antiga de que há registo no mundo, uma Gaius Villosus, morreu na Austrália, aos 43 anos.

Segundo um grupo de cientistas, o aracnídeo foi atingido por uma vespa e acabou por não resistir.

Da espécie Gaius Villosus, esta aranha superou a longevidade do registo anterior, o de uma tarântula mexicana, com 28 anos, refere um estudo publicado no Pacific Conservation Biology Journal.

Batizada como 'número 16' pelos cientistas, esta aranha permitiu investigar mais sobre o comportamento daquela espécie, que se encontra por todo o território australiano. 

A 'número 16' foi descoberta em 1974 por uma especialista australiana, Barbara York Main, que tem atualmente 88 anos. 

"Através da pesquisa detalhada de Barbara, pudemos determinar que a longevidade das aranhas escavadeiras se deve ao seu ciclo biológico e, sobretudo, à forma como vivem em áreas de mato, assim como à sua natureza sedentária e ao seu metabolismo lento", explicou Leanda Mason, da Universidade de Curtin.

As aranhas desta espécie vivem normalmente entre cinco e 20 anos.

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